Já pensou que a publicidade tradicional está perdendo espaço justamente porque deixou de soar autêntica?
O público não quer só anúncios chamativos, mas sim conteúdos que transmitam confiança e conexão real. É nesse cenário de mudanças que a creator economy ganha protagonismo.
Estamos falando de um mercado que já movimenta centenas de bilhões de dólares no mundo e cresce no Brasil em ritmo acelerado, transformando criadores em verdadeiros polos de influência, mídia e negócios.
O curioso é que não estamos falando só de grandes influenciadores. Micro e nano creators vêm conquistando comunidades engajadas e entregando resultados que muitas campanhas de mídia paga não conseguem alcançar.
É o efeito de uma comunicação feita de pessoa para pessoa, com credibilidade e emoção.
Se você trabalha com marketing ou negócios digitais, a pergunta já não é mais “será que devo olhar para isso?”, mas sim “quanto tempo mais vou esperar para agir?”.
Entender a lógica da creator economy pode ser justamente o que vai definir as próximas conquistas da sua marca. Bora explorar como esse movimento está reescrevendo as regras do jogo?
O que é a Creator Economy?
A creator economy é o ecossistema em que criadores de conteúdo transformam sua criatividade em negócio. Eles não atuam apenas comunicadores, mas como mídia viva, produtores e distribuidores de conteúdo, conectando diretamente suas audiências com marcas, ideias e produtos.
Esse movimento ganhou força com plataformas como TikTok, Instagram, YouTube, Substack, Twitch e Patreon. Cada uma oferece um caminho diferente para que o criador monetize, seja por meio de publicidade, assinaturas, cursos, comunidades pagas ou até mesmo doações de fãs.
Hoje, estima-se que existam mais de 300 milhões de creators no mundo, sendo aproximadamente 20 milhões no Brasil, segundo estatísticas do DemandSage. Entre eles, cerca de 500 mil já possuem mais de 10 mil seguidores, segundo o Censo Creator Economy Brasil 2025, desenvolvido pela Wake Creators.
É um universo diversificado, que vai de grandes influenciadores até micro e nano creators que impactam nichos específicos.
O resultado é claro, os criadores deixaram de depender apenas das regras das plataformas e passaram a desenvolver seus próprios modelos de negócio. Cursos online, e-books, newsletters, podcasts, mentorias, comunidades e até produtos físicos derivados da presença digital já fazem parte desse universo chamado creator business.
Por que a Creator Economy está crescendo tanto?
A ascensão da creator economy não é acaso. Ela reflete uma mudança profunda na forma como consumimos informação, nos conectamos com pessoas e escolhemos o que comprar.
Entre os principais fatores que explicam esse crescimento estão:
- Crise de confiança na publicidade tradicional: campanhas polidas e genéricas perderam espaço para conteúdos autênticos, produzidos por pessoas reais e percebidos como mais confiáveis;
- Audiências segmentadas: enquanto anúncios em massa tentam falar com todos ao mesmo tempo, os criadores constroem comunidades específicas, com alto nível de engajamento;
- Migração de investimentos: segundo o estudo O Cenário da Creator Economy no Brasil 2025, desenvolvido pela Favikon em parceria com a People2Biz, marcas estão direcionando parte de seus orçamentos de mídia paga para colaborações com creators;
- Força dos micro e nano creators: mesmo com menos seguidores, esses criadores entregam proximidade, credibilidade e taxas de conversão que muitas vezes superam grandes influenciadores;
- Novas ferramentas de monetização: plataformas oferecem modelos cada vez mais acessíveis para transformar influência em negócio, acelerando todo o ecossistema.
Qual a importância da Creator Economy para as marcas e os profissionais de marketing?
Ignorar a creator economy hoje é abrir mão de um dos canais mais eficientes de conexão com o público. Os criadores não são somente produtores de conteúdo, mas verdadeiros pontos de contato entre marcas e consumidores, capazes de gerar credibilidade e influenciar decisões de compra de forma natural.
Para os profissionais de marketing, esse ecossistema amplia as possibilidades de atuação em todas as etapas do funil de conteúdo. Do awareness ao pós-venda, os criadores funcionam como aliados estratégicos para levar a mensagem da marca até comunidades já engajadas.
No Brasil, esse impacto já é visível. Um estudo conduzido pela FGV em parceria com a Hotmart revelou que a plataforma foi responsável por mais de 302 mil trabalhos diretos e indiretos.
O mesmo levantamento apontou que produtores de conteúdo que têm a Hotmart como renda principal chegam a faturar, em média, R$ 11.959 por mês. A economia dos criadores, portanto, não se limita à visibilidade. Ela movimenta empregos, renda e gera impacto socioeconômico em larga escala.
A Revista Forbes reforça esse cenário ao mostrar que o perfil médio do criador brasileiro é jovem, conectado e empreendedor, com forte atuação no marketing de influência. É esse profissional que as marcas estão buscando para co-criar narrativas, trazer autenticidade às campanhas e alcançar públicos cada vez mais segmentados.
No fim das contas, a creator economy representa para as marcas a chance de unir escala, proximidade e performance em uma mesma estratégia.
Como começar a se posicionar dentro da Creator Economy?
Entrar na creator economy não é sobre copiar o que os outros estão fazendo, mas sim encontrar formas autênticas de gerar valor junto aos criadores. Para marcas e profissionais de marketing, alguns passos fazem toda a diferença:
- Identificar criadores alinhados com sua marca: o fit cultural importa mais que o número de seguidores. Procure quem compartilha valores, estilo e propósito próximos ao do seu negócio;
- Priorizar autenticidade e engajamento: alcance é importante, mas o que realmente converte é a confiança que o criador tem com a sua comunidade;
- Co-criar de verdade: em vez de entregar apenas um briefing engessado, envolva o criador no processo criativo. Isso aumenta a originalidade e a chance de o conteúdo ressoar com a audiência;
- Medir e aprender sempre: conteúdo com creator também é performance. Avalie métricas de engajamento, alcance e conversão para entender o que funciona e ajustar a estratégia.
Posicionar-se nesse ecossistema exige consistência, mas também abertura para experimentar. A marca que encara os criadores como parceiros — e não apenas como veículos — conquista relevância e resultados mais sólidos.
A creator economy já começou e sua marca não pode ficar de fora
A creator economy não é moda passageira. Trata-se de uma transformação estrutural que está mudando a forma como as pessoas consomem, se conectam e decidem o que comprar.
Marcas que resistem a esse movimento correm o risco de perder relevância diante de um público cada vez mais seletivo e exigente. Já aquelas que entendem o valor da colaboração com criadores ganham proximidade, autenticidade e impacto real nas suas campanhas.
Para o profissional de marketing, a mensagem é clara: é hora de estudar, testar e se atualizar. O futuro da comunicação está sendo escrito em parceria com criadores de conteúdo, dos grandes influenciadores até o UGC creator que gera confiança em nichos específicos.
A pergunta que fica não é se sua marca vai entrar nesse jogo, mas quando. Quem se move agora sai na frente, conquista espaço e transforma colaboração em resultado.
Com a Gummy, você não precisa escolher entre bonito e eficiente. A gente cria estratégias que grudam, engajam e geram impacto real. Bora construir o próximo case de sucesso juntos?
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