Você já reparou como algumas marcas e produtos “te perseguem” depois que você visita um site? Não é coincidência, muito menos stalking. É estratégia. E o nome disso é remarketing.

Em um cenário em que o consumidor pesquisa, compara, se distrai, abandona o carrinho e… some, esperar que ele volte por vontade própria é quase um ato de fé. 

O remarketing entra aqui como forma de reconectar sua marca com quem demonstrou interesse, mas ainda não deu o próximo passo.

Enquanto muitos criadores de conteúdo e negócios digitais seguem investindo alto para atrair novos olhares, quem domina essa técnica entende que o verdadeiro ouro está em quem já passou pela vitrine. Esses profissionais sabem guiar o público de volta no momento ideal, com uma abordagem certeira.

Se a sua marca está perdendo cliques, carrinhos e oportunidades por falta de insistência inteligente, vale muito a pena seguir por aqui. Continue a leitura para entender o que é remarketing e por que ele pode fazer diferença real na performance do seu negócio.

O que é remarketing e como fazer uma boa campanha?

O que é remarketing?

Remarketing é uma estratégia para impactar novamente usuários que já interagiram com a sua marca em algum momento, seja por meio de uma visita ao site, clique em anúncio, visualização de produtos ou o abandono de carrinho.

Em vez de começar do zero com um público novo, ele trabalha com quem já deu sinais de interesse. Isso aumenta as chances de conversão e reduz desperdício de investimento em mídia paga.

Um exemplo clássico? A pessoa acessa seu site, visualiza um tênis, mas sai sem comprar. Pouco depois, esse mesmo produto aparece para ela no Instagram, com uma oferta especial. 

Isso é remarketing em ação, mais precisamente, trata-se de uma técnica de retargeting.

Mas qual a diferença entre remarketing e retargeting?

  • Retargeting: costuma se referir à exibição automatizada de anúncios com base em cookies e pixels;
  • Remarketing (originalmente): mais associado a campanhas de e-mail para reengajar contatos da base.

Na prática, ambos servem ao mesmo propósito: impactar pessoas que já tiveram algum contato com sua marca, com anúncios ou comunicações personalizadas. A diferença está mais na origem dos termos do que na aplicação atual no mercado.

Inclusive, o próprio Google ajudou a embaralhar essa distinção. A ferramenta de retargeting do Google Ads é chamada de “remarketing”, o que fez ambos os nomes se tornarem praticamente sinônimos nas estratégias digitais.

No funil de vendas, essa estratégia atua principalmente nas etapas de consideração e decisão. Ou seja, no meio e fundo do funil, ajudando a:

  • Reforçar a lembrança da marca;
  • Retomar o contato no momento certo;
  • Dar aquele empurrão final na conversão.

Por isso, essa estratégia não é só uma forma de “lembrar” o público sobre sua marca. É um recurso que reposiciona sua oferta no radar certo, no tempo certo, com mais inteligência e retorno.

Como funciona o remarketing na prática?

Toda vez que alguém visita seu site ou interage com um conteúdo da sua marca, um pequeno código invisível é ativado no navegador ou na plataforma. Ele pode ser um cookie ou um pixel de rastreamento, e é isso que permite acompanhar o comportamento desse usuário digitalmente.

O cookie é instalado no navegador e registra dados como páginas acessadas, tempo de permanência ou produtos visualizados. Já o pixel, integrado às plataformas como Google, Meta ou TikTok, envia essas informações em tempo real para os sistemas de anúncios.

Juntos, esses recursos criam uma base poderosa de rastreamento de comportamento. A partir daí, você consegue criar anúncios segmentados e exibir apenas para quem demonstrou interesse em algum ponto da jornada.

É como montar listas inteligentes de visitantes, leads ou compradores com base no que eles fizeram (ou deixaram de fazer) durante a navegação. 

E é exatamente essa inteligência que torna o remarketing tão eficiente nas principais plataformas de mídia paga.

Hoje, a estratégia é aplicada em praticamente todos os grandes canais de mídia. Cada um com suas particularidades de segmentação, mas todos baseados no mesmo princípio, que é o comportamento do usuário.

Veja onde ele pode ser ativado:

  • Google Ads, com remarketing via rede de display, pesquisa e também no YouTube;
  • Meta Ads, que inclui Facebook e Instagram;
  • TikTok Ads, com foco em vídeos personalizados baseados em comportamento recente;
  • LinkedIn Ads, bastante utilizado em estratégias B2B;
  • Pinterest Ads, voltado para interesses visuais e decisões de compra;
  • Campanhas de e-mail marketing, com segmentação por comportamento e engajamento.

O que muda entre elas é o formato do criativo, o tipo de audiência e o contexto de uso, pois a lógica permanece: alcançar quem já demonstrou interesse, com mais precisão, relevância e retorno.

O que é remarketing e como fazer uma boa campanha?

Por que usar remarketing?

Se conquistar atenção já é difícil, manter o interesse ativo exige ainda mais estratégia. É nesse ponto que o remarketing mostra sua força.

Mais do que lembrar o público sobre um produto, essa abordagem melhora desempenho, reduz custos e amplia o impacto da sua marca nos momentos mais decisivos da jornada.

A seguir, você confere quatro motivos que explicam por que essa abordagem merece um lugar fixo na sua estratégia de mídia paga.

Redução no custo de aquisição

Alcançar aqueles que conhecem sua marca costuma ser mais econômico do que atrair uma audiência nova do zero. O remarketing aproveita esse comportamento de forma estratégica, impactando novamente quem já demonstrou interesse.

Segundo as estatísticas publicadas pelo CropInk, campanhas de remarketing conseguem alcançar um CPA até 50% mais baixo que anúncios de pesquisa tradicionais. Isso reforça o quanto um público já engajado pode tornar sua estratégia digital mais eficiente.

Aumento na taxa de conversão

Públicos que já tiveram contato com sua marca tendem a avançar com muito mais facilidade no funil. É nesse momento que vale retomar a comunicação com precisão, reforçando o valor da oferta no ponto certo da jornada.

Campanhas desse tipo geram um aumento de até 150% nas taxas de conversão e alcançar um CTR até 10 vezes maior do que os banners tradicionais de display em 2025. Não se trata apenas de insistir. É sobre entender o timing e reaparecer com relevância.

Reforço de marca e autoridade

Mesmo quando a conversão não acontece de imediato, aparecer de forma consistente mantém sua marca no radar. Essa repetição estratégica constrói familiaridade e transmite autoridade ao longo da jornada.

Além do impacto direto nas vendas, esse tipo de ação pode aumentar o brand recall em até 57% e gerar até 4 vezes mais engajamento com anúncios, de acordo com dados da CropInk. Ou seja, sua marca continua sendo considerada mesmo enquanto o público avalia outras opções.

Recuperação de carrinhos e leads frios

Nem todo clique vira conversão. Quando alguém chega até o carrinho ou uma página de orçamento e some, isso não significa que o interesse acabou. Apenas esfriou.

Essa é a hora de reaparecer com mais contexto e intenção. Ofertas específicas, provas sociais ou gatilhos de urgência são bons caminhos para reativar quem já esteve perto de decidir.

Dados da CropInk mostram que estratégias de remarketing reduzem o abandono de carrinho em até 6,5% e aumentam as chances de nova conversão em leads inativos. Um segundo fôlego que pode mudar o resultado final.

O que é remarketing e como fazer uma boa campanha?

Como criar uma boa campanha de remarketing?

Uma boa campanha começa muito antes do anúncio aparecer. No remarketing, isso significa mapear o comportamento do público, entender onde ele parou na jornada e escolher as melhores formas de se reconectar.

Confira agora os principais passos para transformar essa estratégia em campanhas que realmente entregam resultados.

Defina o público

O maior erro em estratégias de remarketing é tratar todo mundo da mesma forma. Por exemplo, alguém que abandonou o carrinho precisa de uma abordagem diferente de quem só visitou o blog.

Segmentar bem o público é o que garante mensagens mais relevantes e efetivas. Você pode criar listas com base em:

  • Visitantes de páginas específicas;
  • Usuários que assistiram a determinado percentual de um vídeo;
  • Leads que não abriram os últimos e-mails;
  • Quem chegou a adicionar um produto no carrinho, mas não finalizou.

Escolha a plataforma certa

Cada plataforma tem suas particularidades. Entender onde sua audiência está mais ativa e receptiva é o que torna a campanha mais eficiente desde o início.

Estas são algumas das principais opções para ativar estratégias de remarketing:

  • Google Ads funciona bem para quem busca cobertura ampla, com anúncios em rede de display, YouTube e também na busca;
  • Meta Ads (Facebook e Instagram) concentra boa parte do volume de remarketing e oferece excelente capacidade de segmentação;
  • TikTok Ads é indicado para criativos dinâmicos e públicos mais jovens, com retargeting baseado em interações com vídeos;
  • LinkedIn Ads é uma boa escolha para estratégias B2B, com foco em impactar leads que visitaram landing pages ou baixaram materiais;
  • Pinterest Ads funciona melhor em nichos como moda, decoração, beleza e lifestyle;
  • E-mail marketing também entra como canal de remarketing, com segmentação baseada em comportamento e engajamento da base.

Crie criativos específicos para quem já te conhece

Aqueles que tiveram algum contato com a sua marca não precisam (nem devem) receber a mesma abordagem de quem está chegando agora. O erro aqui é repetir o anúncio genérico como se nada tivesse acontecido.

Criativos para remarketing devem partir do princípio de que existe um histórico. Isso abre espaço para mensagens mais diretas, com reforço de valor, argumento de autoridade ou até um convite claro para voltar e finalizar o que começou.

Vale explorar:

Teste diferentes formatos 

Não é só o conteúdo que importa. O formato do anúncio também influencia diretamente na performance. E no remarketing, testar diferentes abordagens visuais é uma das formas mais eficazes de entender o que realmente atrai quem já demonstrou interesse.

Pessoas diferentes reagem a estímulos diferentes. Enquanto uns se conectam melhor com vídeos curtos, outros prestam mais atenção em carrosséis com comparações, provas sociais ou detalhes do produto.

Entre os principais formatos a testar estão:

  • Imagem estática com chamada objetiva;
  • Vídeos curtos com foco em benefício ou prova social;
  • Carrossel para explorar mais de um produto ou argumento;
  • Anúncios dinâmicos, ideais para e-commerces com muitos itens e personalização automática.

Tenha uma oferta clara ou reforço de valor

Públicos que já passaram pela fase de descoberta não precisam ser convencidos do zero. O que pesa agora é a percepção de valor, e isso precisa estar evidente no anúncio.

Seja uma condição especial, um bônus, um frete grátis ou simplesmente o reforço do benefício principal, o ponto central é mostrar por que vale a pena voltar e agir agora.

Nem sempre a oferta precisa ser agressiva. Às vezes, lembrar o que torna seu produto ou serviço diferente já é o suficiente para recuperar o interesse de quem estava quase lá.

Use períodos de exibição estratégicos 

O tempo também é uma variável importante nas campanhas de remarketing. Exibir o mesmo anúncio por semanas seguidas, sem considerar o comportamento do público, pode gerar fadiga e queda de desempenho.

Por isso, definir janelas de exibição com base na etapa da jornada faz toda a diferença:

  • 7 dias: ideal para remarketing imediato, focado em quem demonstrou interesse recente;
  • 14 dias: bom para quem interagiu, mas precisa de mais tempo para decidir;
  • 30 dias ou mais: útil em jornadas mais longas, como vendas complexas ou serviços B2B.

Avalie métricas

Se as campanhas estão no ar, mas você não sabe qual anúncio está convencendo e qual só está ocupando espaço, tem algo errado. A performance mora nos detalhes e os dados revelam quais deles merecem atenção.

Alguns indicadores ajudam a identificar os ajustes mais inteligentes:

  • CPC (custo por clique) mostra o quanto você está pagando para trazer o público de volta;
  • CTR (taxa de cliques) indica se o criativo e a mensagem estão gerando interesse;
  • Taxa de conversão revela se a reaproximação está resultando em ações reais;
  • Frequência ajuda a evitar exageros e controlar quantas vezes o mesmo usuário vê seu anúncio.

Hora de transformar cliques perdidos em clientes reais

No digital, a atenção é volátil, mas nem por isso precisa ser desperdiçada. Quem passou pelo seu site, viu um produto ou se interessou por um conteúdo deixou um sinal. E o remarketing existe justamente para transformar esses sinais em ação.

Mais do que uma técnica complementar, ele é parte essencial de qualquer estratégia que busca performance de verdade. É o ponto de reconexão entre o interesse e a conversão.

Na Gummy, a gente transforma esse potencial em resultado. 

Montamos campanhas inteligentes, criativas e bem segmentadas para recuperar oportunidades que já estão no seu caminho e só precisam do estímulo certo.

Pronto pra ativar esse movimento e fazer sua audiência voltar com mais intenção?

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