Você sabe quanto custa um clique?
Em um cenário onde marcas disputam espaço no feed, atenção do usuário e posicionamento nos sistemas de busca, entender o que é CPC deixou de ser um detalhe técnico.
A métrica é ponto central para diversas estratégias que usam a mídia paga para gerar leads e visitas. Afinal, não importa se a campanha roda no Google, no Instagram ou no TikTok. O clique continua sendo a porta de entrada para a conversão.
Contudo, nem todo clique tem o mesmo “preço”. E não estamos falando só do custo monetário, mas também do valor estratégico dessa ação.
Se você trabalha com mídia paga e ainda trata o CPC como só mais um número no relatório, este conteúdo pode mudar a forma como constrói e analisa suas campanhas.
Fique conosco e entenda melhor o conceito de custo por clique, as formas de cálculo e dicas sobre como reduzir o CPC.
O que é CPC (custo por clique)?
CPC é a sigla para custo por clique. Na prática, representa o valor que uma empresa paga a cada clique recebido em um anúncio veiculado em plataformas como Google Ads, Meta Ads ou TikTok Ads.
Trata-se de um método de cobrança em que sua marca não paga para “aparecer”, mas somente quando alguém de fato interage com o anúncio.
Por isso, o CPC é um dos modelos de cobrança mais populares e mensuráveis em campanhas de mídia paga.
Funciona mais ou menos como um leilão. Você define quanto está disposto a pagar por um clique em determinada palavra-chave ou segmentação.
A plataforma, então, avalia esse lance junto de outros fatores, como qualidade do anúncio, relevância e experiência da página de destino, para definir se e onde seu anúncio será exibido.
Quer ver um exemplo prático? Suponha que você tenha investido R$ 200 em uma campanha e obteve 100 cliques. Isso significa que o seu CPC foi de R$ 2,00. Ou seja, cada clique custou dois reais, independentemente de ter havido conversão ou não.
Entender o que é CPC e como ele funciona nas plataformas é só o começo. Para tomar decisões mais estratégicas, vale ir além do conceito e compreender como esse valor é calculado, o que interfere na sua variação e quais fatores realmente tornam um clique valioso.
Custo por clique: como calcular
A fórmula do CPC é simples, mas o que está por trás dela exige atenção. Para calcular o custo por clique, basta dividir o valor total investido pelo número de cliques recebidos em uma campanha:
CPC = Investimento total ÷ Número de cliques
Se uma marca investiu R$ 500 e recebeu 1.000 cliques, o CPC foi de R$ 0,50. Ou seja, cada clique custou dois reais, independentemente de ter gerado ou não uma conversão dentro do site ou landing page.
Apesar da conta ser direta, o valor final do CPC pode variar bastante. Isso porque existem alguns fatores que influenciam o valor do clique.
Entre os principais, estão:
- Concorrência: mais anunciantes disputando o mesmo espaço, maior o custo por clique;
- Índice de qualidade do anúncio: plataformas como o Google avaliam a relevância do anúncio, a chance de clique e a experiência da página;
- Segmentação e intenção de busca: quanto mais qualificado o público ou fundo de funil a palavra-chave, maior o custo;
- Formato e canal de veiculação: vídeos, carrossel e anúncios em posições de destaque tendem a custar mais.
Para dar uma ideia da variação, dados de 2025 mostram que o CPC médio global no Google Ads é de US$ 4,22, segundo levantamento da WordStream. Alguns setores ultrapassam os US$ 7,00, como jurídico, serviços domésticos e seguros. Outros, como e-commerce e entretenimento, giram entre US$ 1,50 e US$ 2,50.
Além disso, é importante entender a diferença entre os três principais tipos de CPC:
- CPC máximo: valor mais alto que o anunciante está disposto a pagar por clique;
- CPC real: valor efetivamente cobrado em cada clique, geralmente menor que o máximo;
- CPC médio: média dos valores pagos por clique durante a campanha.
Saber ler essas variações de CPC transforma ajustes técnicos em decisões estratégicas. E é aí que a mídia paga começa a valer a pena.
Como o custo por clique impacta seus resultados em mídia paga?
O CPC tem relação direta com o alcance da campanha e com a eficiência do investimento. Quanto maior o valor pago por clique, menor tende a ser o volume de acessos gerados dentro de um mesmo orçamento.
Se o custo por clique é R$ 5,00 e a verba da campanha é R$ 500, o anúncio gera até 100 acessos. Com um CPC de R$ 2,00, o mesmo valor entrega 250 cliques. Parece simples, mas esse número sozinho não diz muito.
O que importa de verdade é o que acontece depois do clique.
Valores mais altos costumam estar ligados a audiências mais qualificadas, com maior chance de conversão. Por isso, o CPC não deve ser analisado sozinho. Ele precisa ser lido dentro da estratégia e do resultado que ajuda a gerar.
O CPC também influencia diretamente o custo de aquisição de cliente (CAC). Como representa parte do valor investido para atrair visitantes, ele impacta o custo total de aquisição.
Um valor elevado, combinado a taxas de conversão estáveis, tende a aumentar o CAC. Já quando o custo por clique é equilibrado e acompanhado de bons índices de conversão, o resultado são campanhas mais sustentáveis e rentáveis.
Em 2025, o custo médio por lead global chegou a US$ 53,52, segundo a WordStream. No mesmo período, o CPC médio aumentou 19% em setores como tecnologia, saúde, turismo e educação. Esse cenário reforça a importância de campanhas bem segmentadas e focadas em qualidade.
Buscar cliques baratos nem sempre é sinônimo de bom desempenho. Quando o valor é muito baixo, é comum que o anúncio esteja atingindo o público errado ou aparecendo em posições pouco relevantes. O resultado? Muitos acessos, pouco retorno.
Diferenças de CPC entre plataformas
Nem todo clique custa o mesmo. E nem toda plataforma trabalha com os mesmos critérios de cobrança.
O valor do CPC varia bastante entre canais, influenciado pela concorrência, pelo comportamento dos usuários, pelos formatos de anúncio e pelos objetivos de cada campanha.
No Google Ads, por exemplo, os cliques estão geralmente ligados à intenção de busca. O usuário já está procurando algo, o que torna o ambiente mais competitivo e, muitas vezes, mais caro.
Já no Instagram Ads ou no TikTok Ads, o clique é mais passivo, capturado enquanto a pessoa consome conteúdo. Isso impacta não só o custo, mas também o tipo de resultado que se pode esperar.
Além disso, cada plataforma tem sua própria dinâmica de leilão, critérios de qualidade e formatos com maior ou menor custo. Tudo isso influencia diretamente no CPC.
Abaixo, uma visão comparativa geral para ajudar na análise estratégica:
Como reduzir o custo por clique com inteligência?
Nem todo clique precisa custar caro para gerar resultado. Com otimizações estratégicas, é possível atrair mais acessos qualificados e melhorar o aproveitamento da verba.
Confira boas práticas que ajudam a reduzir o custo por clique sem perder performance:
- Aprimore a segmentação: campanhas bem direcionadas evitam desperdício de verba com públicos desqualificados e aumentam as chances de cliques relevantes;
- Otimize os criativos: anúncios com mensagens claras, visual atrativo e alinhamento com a intenção do público tendem a performar melhor e custar menos;
- Melhore a experiência da landing page: páginas rápidas, responsivas e com conteúdo coerente ao anúncio contribuem para o índice de qualidade;
- Acompanhe o score de relevância: plataformas como o Google Ads premiam campanhas com bom desempenho e relevância, reduzindo o custo por clique;
- Realize testes com frequência: variações de criativo, segmentação e formato ajudam a entender o que funciona melhor e onde estão os gargalos de performance.
Métricas importam, mas decisões inteligentes valem mais
Saber o que é CPC e acompanhar o seu valor ao longo das campanhas é essencial. A métrica ajuda a identificar se os cliques estão dentro do esperado e se o investimento está sendo usado com eficiência. Porém, de nada adianta ter o número em mãos sem saber interpretá-lo.
É na análise estratégica, na leitura do contexto e nos ajustes inteligentes que os resultados realmente aparecem. A métrica por si só não garante desempenho, ela só faz sentido quando direciona ações bem planejadas.
Na Gummy, mídia paga não é feita no automático. Cada campanha nasce com um propósito claro e estratégias desenhadas para o objetivo certo.
Com acompanhamento constante, fazemos ajustes no momento exato para aproveitar cada oportunidade e transformar investimento em retorno real. Criatividade e inteligência de dados trabalham juntas para que cada clique leve sua marca mais longe.
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