Já aconteceu com você? A pessoa visita seu site, navega por páginas estratégicas, demonstra interesse… e some sem deixar rastro.
Você investiu em tráfego pago, em criativos chamativos, em copy que convence. Mas a conversão não veio, pelo menos não ainda. A verdade é que nem todo mundo está pronto para decidir na primeira visita. E é aí que o retargeting entra como um trunfo invisível, mas poderoso.
Essa estratégia faz o que muita gente esquece: continua a conversa com quem já ouviu sua marca sussurrar no meio do caos digital. Em vez de correr atrás de novos cliques o tempo todo, que tal reconectar com quem quase converteu?
Spoiler: custa menos e tende a dar mais resultado.
Quer entender por que o retargeting virou peça-chave nas campanhas que realmente vendem e como você pode começar a aplicar agora mesmo? Então continue a leitura deste artigo.

O que é retargeting?
O retargeting funciona como um lembrete estratégico que aparece no momento certo para reacender esse interesse.
Na prática, ele acontece por meio de anúncios personalizados, exibidos para quem já teve algum tipo de interação com seu site ou conteúdo. É uma forma de continuar a conversa com quem já estava prestando atenção.
Ao contrário dos anúncios tradicionais, voltados à atração de novos visitantes, o retargeting mira quem já está mais perto da decisão. Isso torna as campanhas mais eficientes, com melhor aproveitamento do investimento e maior chance de aumentar vendas.
E o melhor é que os ads de retargeting podem ser aplicados em vários canais e formatos. Desde as redes sociais até os mecanismos de busca, sua empresa pode permanecer presente ao longo da jornada do consumidor.
Diferença entre remarketing vs retargeting
À primeira vista, remarketing e retargeting podem parecer sinônimos. Ambos lidam com reengajar pessoas que já interagiram com sua marca de alguma forma.
Mas quando a gente olha de perto, percebe que cada um segue um caminho diferente para alcançar esse objetivo. E entender essa diferença é o que separa uma campanha comum de uma estratégia bem amarrada e mais eficiente.
Para deixar tudo mais claro, organizamos os principais pontos em uma comparação direta:
| Retargeting | Remarketing | |
| Definição | Estratégia que exibe anúncios personalizados com base em comportamento anterior | Estratégia que usa e-mail para reengajar leads ou clientes da base |
| Base de dados | Cookies, pixels e histórico de navegação | Endereços de e-mail e contatos salvos |
| Formato comum | Banners, vídeos e anúncios em redes sociais ou Google | Campanhas de e-mail com ofertas ou conteúdos personalizados |
| Plataformas | Google Ads, Facebook Ads, LinkedIn Ads | Ferramentas de automação, CRMs e e-mail marketing |
| Objetivo principal | Trazer visitantes de volta ao site para concluir ações | Nutrir ou reativar relacionamentos existentes |
Por que tanta confusão entre os termos?
No dia a dia, é comum ver os dois termos sendo usados como sinônimos. Especialmente porque o Google Ads chama seu recurso de retargeting de “remarketing”, o que ajudou a popularizar essa confusão.
Essa mistura acontece porque, na prática, o Google criou as chamadas listas de remarketing para segmentar anúncios com base em visitas anteriores ao site. Ou seja, usou o termo remarketing para uma função que é, tecnicamente, retargeting.
Com o tempo, essa linguagem se espalhou e virou padrão. Mas quando você domina o significado de cada um, ganha uma vantagem estratégica. Porque não se trata de escolher entre eles.
Se usados da forma certa e combinados, remarketing e retargeting viram uma dobradinha poderosa de performance.
Como criar sua primeira campanha de retargeting?
Se você já entendeu o potencial do retargeting, talvez esteja se perguntando como começar. A boa notícia é que montar sua primeira campanha é mais simples do que parece.
Com alguns passos bem estruturados, você já consegue ativar anúncios inteligentes que reaparecem para quem visitou seu site e saiu sem converter. E não importa se seu foco é e-commerce, geração de leads ou branding, o processo funciona para qualquer tipo de negócio digital.
A seguir, você confere o passo a passo essencial para tirar sua campanha do papel e começar a transformar visitantes em resultados reais.
Instale o pixel
Tudo começa aqui. O pixel de retargeting é o código responsável por rastrear os visitantes do seu site e alimentar suas campanhas com dados reais de comportamento.
Sem ele, não dá para segmentar nem exibir anúncios personalizados. Por isso, a instalação correta é o primeiro passo para ativar sua estratégia.
Veja o que fazer:
- Escolha a plataforma de anúncios que você vai usar (como Google Ads, Meta Ads ou LinkedIn Ads). Cada uma oferece seu próprio código de rastreamento;
- Acesse a área de pixels ou tags da plataforma escolhida. No Google Ads, por exemplo, você encontrará isso em “Gerenciador de públicos-alvo”;
- Copie o código gerado pela ferramenta e adicione no cabeçalho do seu site. Se usar um gerenciador como o Google Tag Manager, o processo fica ainda mais simples;
- Confirme se o pixel está ativo. Use extensões como o Pixel Helper (para Facebook) ou o Tag Assistant (para Google) para verificar se está tudo funcionando;
- Configure eventos personalizados, se necessário. Assim, além de rastrear visitas, você também pode medir ações específicas, como cliques em botões ou preenchimento de formulários.
Com o pixel instalado, sua base começa a ser construída automaticamente. Cada visita vira um dado valioso e, com ele, você ganha uma nova oportunidade de trazer essa pessoa de volta.
Crie públicos personalizados
Com o pixel ativo, você começa a reunir dados. Agora é hora de transformar essas informações em públicos personalizados, que são grupos de pessoas com comportamento em comum e que poderão ser impactadas pelos seus anúncios.
Quanto mais preciso for esse agrupamento, mais relevante será sua campanha. Aqui vão algumas boas práticas para criar públicos estratégicos:
- Segmente por páginas visitadas. Crie listas diferentes para quem viu produtos específicos, acessou a página de preços ou chegou até o carrinho, por exemplo.
- Considere o tempo desde a última visita. Você pode criar públicos com base em janelas de tempo, como 7, 14 ou 30 dias. Isso ajuda a dosar o nível de urgência na abordagem.
- Exclua quem já converteu. Se a pessoa já comprou ou preencheu o formulário, ela deve sair das campanhas de retargeting e entrar em fluxos de pós-venda ou fidelização.
- Use dados demográficos se a plataforma permitir. O LinkedIn, por exemplo, permite segmentar por cargo, empresa ou setor. Combine isso com o comportamento no site para criar listas ainda mais qualificadas.
- Teste públicos amplos e específicos. Avalie o desempenho de cada um e otimize com base nos resultados. Às vezes, um público mais nichado gera mais conversões com menos investimento.
Desenvolva criativos relevantes
Impactar alguém que já demonstrou interesse exige mais do que repetir o mesmo anúncio genérico. No retargeting, os criativos precisam ser pensados para continuar a conversa, não para iniciá-la do zero.
Para isso, vale seguir alguns princípios que aumentam a chance de engajamento e conversão:
- Adapte a mensagem para o estágio do funil. Alguém que só visitou uma página de blog precisa de um anúncio diferente de quem chegou ao carrinho.
- Use elementos visuais que conectem com a experiência anterior. Pode ser a imagem do produto visto, uma frase usada no site ou até a mesma paleta de cores. Isso ativa a memória de quem foi impactado.
- Aposte em chamadas claras e diretas. Frases como “Você ainda está pensando nisso?” ou “Esse item ainda está disponível” funcionam bem para despertar interesse e urgência.
- Teste formatos diferentes. Vídeos curtos, carrosséis, imagens estáticas… o mesmo conteúdo pode performar de formas diferentes dependendo da plataforma e do público.
- Inclua gatilhos de decisão. Frete grátis, desconto por tempo limitado ou prova social podem fazer toda a diferença na hora de trazer o visitante de volta.
Configure e monitore
Com públicos definidos e criativos prontos, é hora de configurar sua campanha e colocá-la para rodar. Mas atenção: esse é só o começo.
Configurar bem é importante, mas monitorar com frequência é o que garante performance real. Aqui estão os principais pontos para não perder de vista:
- Escolha o objetivo certo. Conversões, tráfego e visualizações, cada plataforma oferece opções diferentes. Alinhe o objetivo da campanha com a etapa do funil em que o público está.
- Defina um orçamento compatível. Retargeting costuma ser mais eficiente que campanhas de prospecção, então você pode investir menos e ainda ter ótimo retorno. Mas vale testar e escalar com base nos resultados.
- Acompanhe os principais indicadores. CPC, CTR, taxa de conversão, frequência de exibição e ROI são dados que mostram onde ajustar para melhorar.
- Evite o cansaço do público. Se o mesmo anúncio aparecer por muitos dias seguidos, o efeito pode ser o oposto. Monitore a frequência e faça variações criativas quando necessário.
- Otimize com consistência. Pequenos ajustes semanais já fazem diferença. Teste variações de copy, imagem ou segmentação e compare os resultados com o que já está ativo.
O segredo não é escolher, é integrar
Sabia que cerca de 77% das empresas já usam retargeting para gerar leads? E que campanhas com essa estratégia podem elevar as taxas de conversão em até 150%, comparadas às táticas tradicionais?
Os dados são da DemandSage e deixam claro que muita marca ainda ignora esse movimento. Não se trata de escolher entre retargeting ou remarketing.
Integrar os dois é apostar em um ciclo inteligente de audiência, relacionamento e resultado. O retargeting mantém sua marca presente durante a navegação, enquanto o remarketing aprofunda o contato com quem já deixou um rastro mais valioso, como o e-mail.
É essa combinação que transforma visitantes em clientes e interesse em venda. Reengajar quem já demonstrou intenção é mais estratégico, mais eficiente e muito mais lucrativo do que começar do zero.
Agora que você já tem clareza sobre como tudo funciona, só falta colocar para rodar. A Gummy está pronta para levar seu conteúdo além do alcance e direto para o resultado. Converse com nossos especialistas!