Um dos maiores desafios atuais, para um profissional de marketing, é enquadrar um site nos requisitos do Google. Ou seja, se um cliente objetiva que seu site tenha uma boa colocação na maior plataforma de pesquisas online, toda a estrutura da página deve se enquadrar às regras do Google.
Essas táticas são reguladas em função do algoritmo do motor de busca e pensadas a fim de melhorar a experiência do usuário. Pensando nisso, o Google cria e compartilha boas práticas que direcionam sites e blogs a um bom ranqueamento nos resultados de pesquisa da página.
Ainda que muitas empresas já estejam se adaptando às táticas de SEO do Google, é comum, dada a velocidade com a qual os algoritmos e exigências se alteram, cometer falhas e deslizes que, no final das contas, podem custar caro para quem busca performance orgânica.
Então, se você quer evitar os erros que o Google não perdoa e otimizar seu conteúdo, confira esse artigo que fizemos para você.
Antes de tudo, fuja do Black Hat!
Para entender o que é Black Hat, você pode imaginar a construção de um prédio, por exemplo.
Se a obra for feita do começo ao fim, perante às leis do município, os órgãos regulamentadores darão o aval de funcionamento. Mas se o prédio infringir alguma norma, haverá punições.
O mesmo acontece no Google. Se um site for feito conforme as normas exigidas, ele “autoriza o seu funcionamento”, dando mais visibilidade para a página. Caso contrário, haverá penalização e o site não constará nas primeiras páginas de resultados da pesquisa – podendo, inclusive, ser excluído.
E é nesse sentido que surgem os termos “White Hat” e “Black Hat”. Inspiradas nos filmes de faroeste, as denominações se referem aos mocinhos e bandidos. Nesse sentido, um site White Hat é bem estruturado, segundo o Google, e o Black Hat, assim como os bandidos dos filmes, comete infrações, ou seja, utiliza de técnicas não muito honestas para conquistar seu espaço no buscador.
Entre as práticas mais comuns de SEO Black Hat estão: o uso exagerado de palavras-chave, a criação de páginas e plataformas voltadas unicamente para compra e vendas e links, ou qualquer outra forma de adequação ao algoritmo do Google, que desconsidere a experiência do usuário.
6 erros que prejudicam o posicionamento nas regras de SEO do Google
Nenhum profissional de marketing deseja ser o bandido que infringe as leis do Google, certo? O nosso trabalho é justamente o oposto!
Por isso, devemos sempre ter como referência as indicações do próprio Google para otimizar um conteúdo.
Seu último algoritmo, o Rank Brain, consiste em uma machine learning programada para interpretar a intenção de busca do usuário e melhorar a entrega de resultados, no menor tempo possível.
O intuito do algoritmo é promover uma boa experiência de pesquisa, que culmina com a entrega do melhor conteúdo em função da consulta realizada.
Mais do que nunca, é sobre preencher lacunas com conteúdo relevante e, principalmente, de qualidade. Pensando nisso, separamos 6 erros que você precisa estar atento para evitar punições do Google. Dá uma conferida:
Conteúdo de baixa qualidade
Nem só de ciência vive o Google! A plataforma também analisa todo e qualquer conteúdo presente no site. Ou seja, não adianta só estruturar a sua página perante fórmulas ou checklists, é preciso investir, principalmente, em conteúdos de qualidade, já que experiência, como já apontamos, é um dos principais fatores de ranqueamento do Google.
Portanto, para qualquer empresa que deseja estar bem relacionada com o buscador, é necessário investir em textos com temas relevantes e cada vez mais aprofundados. A regra é clara: seja útil!
Má qualidade dos backlinks
Apesar de um conteúdo de alta qualidade ser essencial para conquistar uma boa classificação, alguns aspectos fora da página também são relevantes.
Nesse sentido, outro fator de grande importância para o Google é a confiança da página. E ela se mede pelos backlinks, ou seja, outros sites que vinculam à sua página.
Porém, como o Google não é bobo nem nada, não adianta fazer esses links de qualquer jeito. É preciso fazer da maneira correta:
- Priorize sites com autoridade no assunto. Ou seja, páginas que tornam o seu link realmente relevante;
- Promova trocas de links com parceiros confiáveis (uma boa maneira de fazer isso, é com guestposts);
- Ao inserir um link em seu conteúdo, lembre-se de atribuir texto âncora coerente para vincular à página de destino.
Competição interna ou canibalização
Até aqui você já entendeu que as postagens do blog devem estar dentro das métricas de SEO do Google, ter um conteúdo relevante e linkar com outras páginas com domínio no assunto, certo?
Mas, não é só isso.
Outro motivo que determina uma má classificação, se dá pelo fato das páginas de um site competirem com outras páginas desse mesmo site.
Vamos explicar melhor. Funciona assim: se você possui duas páginas com a mesma palavra-chave, o Google irá te punir por não conseguir identificar qual é a mais relevante.
Para evitar isso é fácil, veja:
- Busque utilizar alvos de palavras-chave de cauda longa;
- Preste atenção nos subtítulos e nas frases-chave relacionadas. Garanta que elas irão distinguir uma página da outra;
- Sempre que puder, faça uma limpa no seu site. Apague conteúdos desatualizados ou com baixo desempenho.
Dados exibidos de forma inadequada
O seu site ou blog precisa explicar o conteúdo exposto. Ou seja, se fizer uma lista ou até um passo a passo, por exemplo, você deverá detalhar cada ponto. Caso contrário, poderá sofrer punição. Lembre-se: a experiência é o que conta, e você não pode desapontar o leitor.
Baixo investimento na experiência de página
Ninguém gosta de uma página que trava ou que demora muito tempo para carregar, não é? Pois é, o Google sabe disso e joga a nosso favor.
Por isso, sempre priorize:
- Utilizar imagens com boa qualidade, mas com o menor tamanho possível;
- Fazer poucos redirecionamentos. Ou seja, não exija mais do que um redirecionamento para chegar a uma página;
- Usar o cache do navegador (com conhecimento do usuário). Assim as páginas serão carregadas mais rapidamente.
Para que você possa compreender como está o desempenho do seu site, o Google forneceu algumas ferramentas gratuitas que analisam a experiência da página. Dois exemplos são: o PageSpeed Insights e o Relatório core do Web Vitals. Vale a pena conferir!
Tags de HTML antiquadas
Apesar do Google estar se voltando cada vez mais para a linguagem humana, os seus algoritmos ainda são robôs. Ou seja, as tags HTML ainda são importantes para comunicar a relevância das páginas.
Para resolver isso, basta:
- Incluir a palavra-chave no título da página;
- Adaptar as meta descrições para engajar o usuário;
- Usar tags de título de forma estratégica, utilizando termos semanticamente ligados.
Dicas para fazer os algoritmos trabalharem por você
Viver em busca de alcançar a excelência que o Google deseja, pode ser cansativo. Até porque algumas vezes eles alteram seus algoritmos, suas métricas e exigências. Ou seja, toda a forma de pensar sites e conteúdos, acaba mudando também.
No entanto, a melhor maneira de se blindar de retrabalhos ou de ter que mudar todo o projeto, é fazer os algoritmos do Google trabalharem por você.
Em outras palavras, você não deve, necessariamente, ser refém de toda e qualquer mudança que o Google faz. Se o seu foco é apresentar uma boa experiência para o usuário, com conteúdos relevantes e de qualidade, você já garantiu o principal.
A fim de facilitar a sua vida, separamos algumas dicas de como fazer o Google trabalhar para você:
Faça uma pesquisa de palavras-chave
Bom, como o próprio nome diz, esse é o ponto chave para se adequar às regras de SEO. Se ninguém está pesquisando sobre o que você escreve, não tem jeito, não será gerado tráfego.
Primeiramente, é necessário esclarecer o que são palavras-chaves. Elas basicamente são a forma como o Google vai relacionar a pesquisa de um usuário com o seu site ou conteúdo.
Assim, você deve fazer uma pesquisa sobre quais palavras-chaves estão em alta. Mas, lembre-se: é necessário que seja relacionado ao seu segmento, ok?
Para fazer uma análise de quais palavras-chaves estão sendo mais pesquisadas, quais os conteúdos relacionados a elas são publicados, temos algumas plataformas, como: o Planejador de KWs do Google, o site SemRush (que é pago) e o Ubersuggest (que é completo e acessível).
Aposte em conteúdos completos
Uma das principais razões para que o Google atualize tantas métricas, é para conseguir fornecer o melhor conteúdo para os usuários. Dessa forma, a análise semântica é uma maneira de se aproximar desse ideal.
Informação incompleta, por exemplo, é algo que também é punido pela plataforma de buscas.
Por exemplo, se você publicar um conteúdo a respeito de um notebook, mas não explicar todas as funcionalidades dele, o leitor provavelmente terá que buscar a informação em outra página. Portanto, o Google entenderá que o seu conteúdo não está completo.
Conclusão
Definitivamente, compreender as métricas SEO do Google são de máxima importância para os profissionais de marketing. Até porque ficar fora dessa plataforma, é algo inadmissível para qualquer empresa que deseja alavancar suas vendas.
Assim, se você quer saber como produzir conteúdos de alto impacto e não apenas seguir as boas práticas de SEO do Google, mas também realmente impactar o leitor, baixe nosso e-book gratuito e entenda a estratégia de conteúdo que coloca o cliente no centro!