Trabalha com marketing e as atualizações do Google te assustam? Então, este texto foi feito para você! Afinal de contas, saber o que há de novo neste famoso buscador é essencial para montar estratégias com bons resultados.
É importante lembrar que o Google utiliza um algoritmo que tem como intuito buscar sempre a melhor experiência do usuário. Ou seja, se as demandas do público mudam, o mecanismo de busca também muda.
Por isso, se você quer compreender melhor o que são estas alterações e como se adaptar a elas, continue a leitura e confira esse conteúdo exclusivo que preparamos sobre o assunto!
O que são as atualizações do Google?
As atualizações do Google tem como intuito melhorar a experiência do usuário em uma página.
Os fatores mais “tradicionais” que são levados em consideração pelo buscador são:
- segurança da navegação;
- responsividade da página;
- diretrizes para anúncios intersticiais intrusivos;
- implementação do protocolo HTTPS.
Além desses fatores, em 2021 foi lançada a atualização Google Page Experience Update, que passou a considerar mais a experiência do usuário (UX). Páginas não responsivas, com dificuldades de carregamento e pouco intuitivas acabaram sofrendo penalizações. Além disso, foi observada uma flutuação maior nas SERPS do Google em seu período de lançamento, entre junho e julho de 2021.
Os três novos fatores considerados pela Google Page Experience são:
Maior exibição de conteúdo
A fim de avaliar a velocidade de cada página, a métrica chamada LCP, impõe que o carregamento dos sites devem acontecer em no máximo 2,5 segundos.
Em outras palavras, ter um site rápido não é apenas um diferencial, como antes. Hoje em dia, é uma necessidade para conseguir um bom ranqueamento na plataforma.
Latência na primeira entrada
Outra atualização na métrica do algoritmo do Google é a FID, que é a latência na primeira entrada. Em suma, ela serve para avaliar como ocorre a interatividade das páginas.
Assim, ao clicar em um botão, por exemplo, o Google exige que a resposta seja rápida. Segundo a plataforma de buscas, a recomendação é que a resposta de qualquer link da página seja de até 100 milissegundos.
Mudança de layout cumulativa
A CLS, ou a mudança de layout cumulativa, tem como objetivo avaliar a estabilidade visual do site, principalmente em dispositivos mobile, para os quais muitos sites ainda não foram adaptados para garantir a melhor experiência.
Você já se deparou com algum site que durante a leitura de um artigo, ao abaixar um pouco a página, houve uma mudança brusca e perdeu a linha que você estava?
E quando você clica em um botão em uma página e, do nada, a página altera o design e você acaba clicando em algo diferente?
Então, estes casos são levados em consideração pelo Google, visto que esta experiência tende a afastar os usuários da sua página.
A estabilidade de um site é medida através de uma pontuação e, de acordo com o Google, ela deve ser menor que 0,1.
Principais atualizações do algoritmo do Google
1. Florida (2003)
A primeira grande atualização do Google se chama Florida. Ela surgiu para retirar os sites de baixa qualidade da plataforma.
Foi então que surgiu o SEO e, a partir daí, esta passou a ser a métrica de análise do Google.
2. Panda (2011)
8 anos mais tarde, a atualização Panda afetou cerca de 12% dos resultados de busca da plataforma. Isso porque, ela também tinha como intuito a penalização de páginas que ofereciam conteúdos de baixa qualidade.
Os principais sites que sofreram penalidades foram os que tinham muitos anúncios.
3. Penguin (2012)
Um ano depois, a Penguin surgiu para conter o excesso de otimizações. Ou seja, aqueles sites que usavam e abusavam das métricas do Google para conquistarem os primeiros lugares na busca, sem apresentar necessariamente um conteúdo útil para os usuários.
4. Hummingbird (2013)
Diferente das antecessores, essa alteração não contou apenas com a mudança do algoritmo, ela foi uma revisão completa dele.
Nesse sentido, desde 2013, os resultados passaram a considerar regras semânticas e não apenas a palavra-chave. Ou seja, passaram a incluir sinônimos e compreender o contexto que os termos eram inseridos.
O principal objetivo, era tornar os resultados mais fiéis à intenção que o usuário tinha ao buscar determinado assunto.
5. HTTPS/SSL Update (2014)
Esta adaptação tinha a intenção de incentivar a segurança dos conteúdos apresentados pelo Google.
Isso porque, sites que possuem a certificação SSL (um documento que garante que quem está publicando realmente é uma pessoa física ou jurídica), utilizam informações criptografadas, ou seja, impedem que informações sejam interceptadas.
6. Mobile Friendly Update – Mobilegeddon (2015)
Esse foi o primeiro grande esforço voltado à navegação Mobile. Assim, a Mobilegeddon passou a priorizar sites que tinham boas utilizações em dispositivos móveis.
7. Rankbrain (2015)
Ainda em 2015, o Google lançou este sistema para auxiliar na interpretação e apresentação dos resultados de busca.
8. Fred (2017)
De maneira semelhante ao Panda, a atualização Fred também foi lançada para identificar páginas com conteúdos de má qualidade e com muita propaganda.
9. Medical Update (2018)
Essa alteração gerou muito alvoroço no mercado, pois alterou o posicionamento de grandes sites que já estavam bem estabelecidos na plataforma.
Ela ganhou o nome de Medical Update, porque passou a analisar sites que falavam sobre saúde e finanças. Dessa maneira, a principal mudança foi na penalização de páginas que falavam sobre esse assunto, mas não tinham autoridade sobre isso.
10. EAT (2019)
Aqui, o Google continuou a “caça” a páginas que não tinham expertise, autoridade e credibilidade (Expertise, Autoritativeness and Trustworthiness, em inglês).
Assim, ficou mais evidente a necessidade de profissionais qualificados para discorrer sobre determinado assunto.
11. Atualização de confiabilidade (2019)
Uma das atualizações do Google que mais gerou impacto nos últimos anos foi a sobre “confiabilidade”.
O primeiro destaque é pelo fato de que essa atualização foi a primeira anunciada previamente pelo Google. Até então, todos eram pegos de surpresa com o que a plataforma lançava.
O segundo motivo, é que ela passou a priorizar resultados confiáveis para o público, principalmente nos casos de sites de notícias.
12. Atualização de diversidade (2019)
Apenas 3 dias depois da atualização de confiabilidade, o Google lançou a atualização de diversidade, que passou a oferecer apenas 2 resultados diferentes para uma mesma pesquisa.
Assim, sites que antes apareciam várias vezes como resultado para uma mesma pesquisa, passaram a aparecer no máximo duas vezes.
Essa alteração teve como intuito diversificar os resultados das pesquisas, para que uma página não monopolizasse várias posições de uma busca.
13. BERT (2019)
A terceira alteração de 2019 foi baseada em um projeto desenvolvido pelo Google, que tem como objetivo apresentar textos mais adaptados à leitura humana.
Infelizmente, essa alteração só está disponível para a língua inglesa atualmente.
14. Surgimento da Posição Zero (2020)
A alteração “posição 0” não veio com um novo algoritmo, mas como uma atualização deste, criada para não repetir mais um conteúdo nas buscas realizadas na plataforma. Antes a página de resultados apresentava um conteúdo em destaque e depois repetia na posição original, o que não ocorre mais com esta atualização.
15. Google Page Experience
A mais nova atualização “bombástica” se chama “Google Page Experience” e traz novas métricas denominadas Core Web Vitals e tem como fator principal de ranqueamento a experiência do usuário (UX), como detalhamos anteriormente.
Qual a importância de acompanhá-las?
Agora que você já sabe as principais atualizações do Google que aconteceram nos últimos anos, é importante compreender porquê acompanhá-las.
De maneira resumida, os dois principais pontos são:
- saber o que está gerando impacto nos seus resultados: sem esse acompanhamento, fica muito difícil compreender o que está dando mais ou menos resultados para as suas páginas;
- estar bem preparado para mudanças, até porque, quanto antes você conhecer as atualizações, mais fácil fica de criar uma estratégia para se adaptar.
Como já mencionamos anteriormente, o Google está sempre buscando atualizar o seu algoritmo para oferecer a melhor experiência para o usuário. Portanto, se você deseja continuar conquistando um bom desempenho para o seu site, a principal maneira é se manter atualizado com o que a plataforma indica.
Como se adaptar a elas?
Para que você consiga adaptar suas páginas às atualizações do Google, é preciso avaliar como está o seu site atualmente.
Apesar de parecer algo difícil, não é uma tarefa que você precisa fazer manualmente. Hoje em dia, já existem ferramentas gratuitas que auxiliam a analisar as métricas de uma plataforma.
As mais utilizadas atualmente são:
PageSpeed Insights
A PageSpeed Insights é uma plataforma que permite ao usuário inserir uma URL para que possa ser avaliada segundo os algoritmos do Google.
O principal uso dela é para a análise do conteúdo das páginas da Web e, então, para a geração de sugestões para deixá-las mais rápidas.
Chrome User Experience Report
Esta ferramenta fornece métricas sobre a experiência dos usuários que utilizam o navegador Chrome para acessar seus sites preferidos.
Como metodologia, o Chrome User Experience Report se alimenta através da mediação real dos usuários da plataforma, seguindo as principais métricas de experiência, sempre agregada a partir daqueles usuários que permitiram sincronizar seu histórico de navegação.
Google Search Console
Já os relatórios do Search Console surgiram para que o gestor do site possa analisar o desempenho e o tráfego de pesquisa da sua plataforma e corrigir possíveis problemas. Tudo com o intuito de destacar as páginas nos resultados apresentados pelo Google.
Através dessa ferramenta, o usuário consegue:
- otimizar o seu conteúdo com consultas feitas a tempo real;
- analisar o alcance da sua página;
- receber alertas sobre erros e problemas do site;
- entender como a sua página são exibidas nas pesquisas do Google;
- acessar informações sobre indexação, veiculação e rastreamento das páginas.
Conversion
A agência de marketing digital Conversion, lançou um índice voltado para profissionais de marketing digital.
O nome da plataforma é “SERP Volatility” e a sua sigla significa “Search Engine Results Page”, ou resultados de páginas de busca do Google em português. A principal função dela, é medir o impacto das mais de 600 atualizações do Google para os profissionais de marketing.
Por fim, além das ferramentas citadas acima, é muito importante que você tenha auxílio de uma empresa especializada em resultados.
Se você quer saber um pouco mais, como a Gummy pode ajudar o seu negócio a conquistar as melhores colocações do Google, acesse o nosso site e confira tudo o que podemos fazer pela sua empresa!